DF registra em março menor número de homicídios em 22 anos, diz Secretaria de Segurança

 

1˚ Batalhão de Policia Militar do DF atua na Asa Sul — Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Um levantamento realizado Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) indica que março de 2021 teve o menor número de homicídios para o mês dos últimos 22 anos na capital. Foram registradas 13 vítimas desse tipo de crime, enquanto no mesmo período de 2020, foram 44 mortes.

O número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que inclui homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, também foram os menores dos últimos 22 anos no mês passado. A redução ocorre em meio a um agravamento da pandemia do novo coronavírus, com toque de recolher entre 22h e 5h na capital.

De acordo com o levantamento, entre janeiro e março do ano passado, o DF teve 116 vítimas de homicídios. No primeiro trimestre deste ano, esse número caiu para 82, marcando redução de 29,3%. Houve também queda de quase 30% nas tentativas de homicídio: de 212 para 149 registros.

Já com relação aos latrocínios, houve queda de 70%. Nos primeiros três meses deste ano, foram seis vítimas, contra 19 no mesmo período de 2020.

Crimes contra o patrimônio

Os crimes contra o patrimônio também diminuíram. A maior queda foi de furtos em veículos, com redução de 38,5%. Foram 2.445 crimes nos três primeiros meses de 2020, e neste ano, 1.503.

Os roubos em transporte coletivo apresentaram queda de 36,7%. Foram 297 crimes no primeiro trimestre de 2020, e 188 em 2021.

Motorista de ônibus no DF usa máscara de proteção facial devido ao coronavírus — Foto: TV Globo/Reprodução

Motorista de ônibus no DF usa máscara de proteção facial devido ao coronavírus — Foto: TV Globo/Reprodução

Casos de roubos a transeunte diminuíram 34,6%, no mesmo período. Nos primeiros meses de 2020, foram 6.618 registros desse tipo de crime, enquanto neste ano, foram 4.328.

Os roubos de veículos tiveram queda de 30,8%, os roubos em comércio, de 29,5%, e os assaltos a residências, de 12,5%.

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