Shopping de empreendedorismo social será aberto em Recife

 

                              Recepção do shopping de empreendedorismo social (Foto: Divulgação)

Fundada em 2018, a Transforma Brasil é uma plataforma que conecta pessoas que querem fazer trabalho voluntário com projetos sociais de todo o País. Agora, o projeto — que já tem 1 milhão de usuários cadastrados — se prepara para lançar, em abril, um shopping de empreendedorismo social. O objetivo, segundo Fábio Silva, fundador da Transforma Brasil, é oferecer um espaço para que as iniciativas sociais se unam e cresçam juntas.

"Nós temos uma rede de voluntariado e começamos a perceber que era necessário ter também um lugar para que as iniciativas sociais pudessem trabalhar juntas, facilitando o networking e a troca de tecnologias”, diz o fundador. Para ele, o projeto é importante ainda para profissionalizar o setor e melhorar o serviço oferecido por essas iniciativas.

Localizado em Recife, Pernambuco, o Shopping Social (como é chamado o projeto até que tenha um nome oficial) está sendo construído em um prédio de 2,8 mil m² doado pela prefeitura. O local será destinado a negócios que ainda não têm um espaço próprio e poderão utilizar as estruturas que incluem coworking e sala de reunião. 

O shopping terá ainda uma loja colaborativa e todas as iniciativas passarão por uma curadoria para vender seus produtos. A ideia é que mais de 500 iniciativas sociais usem os espaços.

Shopping terá uma sala de reunião (Foto: Divulgação)

Shopping terá uma sala de reunião (Foto: Divulgação)

O shopping também será aberto para a comunidade do entorno, para que os próprios projetos sociais ofereceram atividades de lazer e de cultura para a sociedade. “Além de ajudar todo o ecossistema social de empreendedorismo, o prédio gerará serviço para toda a comunidade mais vulnerável”, diz Silva, complementando que as pessoas que trabalharão no local também serão beneficiadas com geração de renda.

O empreendimento passará por reformas com orçamento aproximado de R$ 3 milhões, custeados pela iniciativa privada. “Nós fizemos parceria com algumas empresas que entraram em contato para reformar e cuidar de toda a parte da estrutura”, diz Silva. Isso inclui energia elétrica, pintura e toda a arquitetura do shopping. 

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